Riscos do passado
Houve uma fase da minha vida em que pensei desenhar.
Desenhar à mão, criar, sem estar “agarrado” ao desenho técnico que foi - durante uma grande parte da minha vida - a minha profissão.
Lá comecei a rabiscar - a estragar papel de desenho - e teimosamente ia passando para o papel aquilo que a minha mão direita ditava.
Nasceram alguns - confesso - que me agradaram, talvez porque estava ali a representação gráfica de um momento, não de uma “imaginação despropositada”, mas de um “impulso momentâneo”.
Tenho-os todos guardados mas deixo-vos este - datado de 1996 - a que dei o título - como parece ser facilmente entendível - de “Abraço”.
PS: Peço desculpa pela qualidade da foto, está de “banda como o Miranda”.