Como é do conhecimento de todos, os Oceanos ocupam cerca de 70% da superfície da Terra, desempenhando um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema do planeta Azul e, por conseguinte, da nossa qualidade de vida.
No entanto, e apesar dos vários esforços que têm sido feitos por várias entidades a nível mundial, continua a “reinar” a inconsciência de muitos para prejuízo de todos.
Que o mar traga a terra material arrojado de outros locais, como pedaços de madeira, areia, conchas, pedras, enfim tudo o que a natureza produziu, faz parte do ciclo da vida. Mas quando vemos plásticos, metais, calçado, entre tanta outra coisa, a “submergir” nesse imenso azul, apenas podemos culpar todos os que continuam a pensar que o mar é uma fonte inesgotável e, quiçá, desprezível, apenas útil para as suas atividades, sejam económicas ou de lazer.
Lembro que há umas décadas, quando se falava em “aquecimento global” ninguém acreditava que alguma vez essa “coisa” viesse a acontecer. Hoje vivemos em plena consequência desse aquecimento global, muito por culpa da industrialização, da qual não conseguimos deixar de depender.
Isto faz-me lembrar a questão do ano 2000, lembram-se? Que o mundo acabava nesse ano e o mundo não acabou, mas mudou.
O século XXI tem-se revelado um período de mudanças e ainda só passaram vinte e quatro anos!
Este é, como sabemos, um tema deveras importante e sobre o qual tem existido imensas reflexões, mas poucas decisões colocadas na práticas.
Enquanto andamos no vai e não vai, o nosso Planeta vai ditando a regra e acredito que nada será igual. Aliás, já não é.