Eu sou o Pintassilgo.

Dizem, como se eu não soubesse, que sou dos pássaros mais bonitos que os humanos conhecem.

Sei que sou multicolor, que gosto de cantar, saltitar entre a vegetação e que quando voo, faço-o com muita rapidez.

Também dizem que sou um pássaro de gaiola e que me adapto bem a esse meio fechado. Não é verdade. Canto de tristeza quando estou enclausurado, porque eu nasci para ser livre, como uma ave deve ser. Nasci para  “pintar” e dar som aos campos, juntamente com as outras aves.

Todas diferentes, todas iguais.

Eu sou, como disse, o Pintassilgo, mas alguém inventou que o meu nome científico era Carduelis carduelis e que a minha família são os Fringillidae -aqueles que têm muita coloração - como o Tentilhão e os meus inúmeros primos Pintarroxos, entre outros.

Seja como for, eu sou apenas um simples Pintassilgo. Um pássaro pequeno, é verdade, mas muito bonito e quanto ao cantar, amigos, sei que o faço bem.

Mas, o que sinto mais profundamente e com muita tristeza, como ave que sou, é a luta constante que temos para arranjar alimento, uma vez que a espécie que me deu o nome teima em reduzir os férteis campos onde eu e os meus amigos colhemos o alimento para a nossa sobrevivência há milhares de anos!

No entanto, a julgar pela fotografia que este fulano me tirou, não estou assim tão mal, pois não?

Caros amigos e amigas, seguidores deste espaço.

Permitam-me que apresente o meu projeto Pedra do Porto: Consultoria em Gestão do Património Cultural, que pode ser consultado em https://pedradoporto.pt/. O objetivo deste projeto é a preservação e promoção da história e cultura de diversas comunidades e territórios.

Conto com uma equipa de especialistas nas áreas da História, Património, Arquitetura e Direito, que sustentam os três serviços essenciais que oferecemos:

• Consultoria na Área da Gestão do Património Cultural;
• Estudos Genealógicos;
• Território e a Sociedade.

Com toda a certeza que não me levam a mal, nem a equipa do Sapo Blogs, por aproveitar este espaço para divulgar a concretização de um sonho antigo. A vida é feita de muitos sonhos, alguns deles só concretizáveis, quando o são, após muito trabalho e esforço. É este o caso.

Na foto, cujo autor desconheço, está a minha trisavó, os meus bisavós e a minha avó materna (em pé no lado direito). Foi-me dada pela minha mãe há muitos anos e pelas minhas contas deve ter ser cerca de 110 anos!!!

A minha bisavó era da Nazaré e o meu bisavô era de Torres Novas. Os restantes são naturais da Nazaré que à época era concelho da Pederneira.

Um bem haja a todos eles que estão na origem deste rapaz que anda por aqui a colocar fotos e alguns textos.

Esta foto já tem uns anos. Encontrei-a no meio de outras, muitas, que tenho espalhadas em discos externos, cd's, por aí adiante.

Diz nas propriedades da mesma que foi captada no dia 27 de junho de 2019, estava eu na janela do meu antigo gabinete que tinha, como se nota, vista para o mar.

Na altura só me lembrei de captar este momento, pouco normal dada a dimensão da cruz que o senhor carrega e numa época do ano em que não existe qualquer manifestação religiosa na minha terra.

Na verdade, recordo-me bem de comentar com os meus colegas que a "Fé não tem dimensão e que não tinhamos como saber de onde este senhor vinha e para onde ia na sua peregrinação."

Fica o registo, mas nunca saberei a dimensão da Fé deste homem.

Só ele saberá, e isso é que importa.

Estas são Gaivotas-de-patas-amarelas ou Gaivota-argêntea (Larus Michahellis).

Não retirarm a tampa do relvado para colocar a cabeça na água, mas pelos vistos não é apenas a avestruz que coloca a cabeça na areia.

Gosto imenso desta foto, do inesperado do momento e, principalmente, da expressão da gaivota da direita. Até parece que está a dizer "despacha-te que fomos descobertas!!!"

Por terras de Ponte de Lima descobrem-se muitas coisas.

Numa terra muito bem cuidada, onde o património e o turismo convivem calma e tranquilamente, onde os espaços verdes abundam, onde o rio Lima nos convida a um passeio pela suas margens, onde os pequenos canoístas tentam seguir os passos do seu conterrâneo, Fernando Pimenta, numa dinâmica desportiva e de amizade que me fez passar toda uma tarde sentado na relva a ver aquele exemplo que, na minha opinião, deveria ser seguido noutros locais deste Portugal.

Bem junto ao jardim que ladeia o rio Lima encontra-se o Museu dos Terceiros. Trata-se de um espaço de visita obrigatória pela história que encerra e foi nessa visita que vi uma exposição dentro de um espaço onde a religiosidade se constitui como o discurso museológico principal. Prova que a arte contemporânea pode preencher ou complementar espaços de culto que, muitas das vezes, se encontram encerrados ao público.

A foto acima mostra apenas uma das obras de arte que ali se encontram expostas, posto que as surpresas iam-se revelando de sala para sala.

Uma boa experiência, sem qualquer dúvida.

Ponte de Lima é um local a visitar, sem dúvida alguma.