Aquela pedra que parece divorciada do promontório é a "Pedra do Guilhim".

A mesma que tanto sustenta a calmia do mar, como acolhe as enormes ondas que por ali quebram em dias de temporal.

A Pedra do Guilhim é um marco. Um marco de uma paisagem tantas e tantas vezes fotografada.

Dizem que é oca por dentro. Que o seu nome está relacionado com um tal de Guilhim, ou Guilham (visivelmente Guillaume), doou el-Rei D. Afonso I, como recompensa, o senhorio da Atouguia. *

Mas a Pedra do Guilhim é um enigma. Um segredo bem guardado, um exemplo da força da natureza perante os devaneios marítimos.

Acima está o Forte de São Miguel Arcanjo, construído em finais da centúria de Quinhentos por indicação de D. Sebastião.

Mas essa é uma outra história.

Sobre a Pedra do Guilhim, consulte o nosso blog:

*https://pedradoporto.blogs.sapo.pt/sobre-a-pedra-do-guilhim-31531

Viajar faz bem. 

Conhecer novos locais, novas pessoas, novas culturas tem sido um dos meus objetivos ao longo dos anos.

Portugal, mas não só, faz parte desse périplo que iniciei há muitos anos e ainda mantenho.

Agarramos no carro e vamos por essas estradas secundárias, as melhores, que nos vão revelando o Portugal que existe fora dos grandes aglomerados urbanos. 

As surpresas aparecem e delas guardamos gratas recordações, tomamos conhecimento da existência desta igreja, daquela praça, dos centros históricos, das pequenas e antigas aldeias, da gastronomia, das ruas empedradas, de um património que existe. Testemunhos do passado, marcas que os nossos antepassados deixaram.

Tomamos contacto com essa realidade e quando voltamos trazemos sempre um pouco mais de conhecimento, um pouco mais que podemos contar à família e a amigos.

Aqui ficam umas fotos de 2010, de um cruzeiro belíssimo existente na  Freguesia de Santa Maria (da Silva),  concelho de Valença.