Trata-se de Pintassilgo (Carduelis carduelis).

Hoje não vou identificar esta ave. 

Tenho a certeza que todos conhecem e, por isso mesmo, vou lançar o desafio de identificarem esta ave pelo nome popularmente conhecido e pelo nome científico.

Quem alinha. Fico a aguardar os vossos comentários.

Pinhal do Camarção - Nazaré 

29/04/2024

Foto: @CaF Photos 

Mais um final de tarde a passear por entre pinheiros, arbustos e o som das aves. Um daqueles passeios que nos faz refletir sobre tudo e sobre nada.

Relaxamos e, por momentos, ouvimos o canto de uma ave. Tentamos ver onde a mesma se encontra.  Ligamos a máquina, muito silenciosamente, e permanecemos parados, ouvindo apenas o som da nossa respiração e o canto da ave. 

Finalmente conseguimos "ligar" o canto ao local e viramos a objetiva, ajustamos o zoom, tomamos atenção à luz e clicamos no botão mágico.

As lentes e o sistema da máquina fazem o resto. Umas, vão para o "lixo", outras aproveitamos e vão juntar-se às muitas centenas que guardamos nessa pasta que diz: Observação de aves.

As pastas estão por anos e as sub-pastas por dia/mês e ano, acumulando momentos gratificantes de "encontros" com aves difíceis de observar, outras que fotografamos pela primeira vez, e outras ainda que, apesar de serem aves comuns, gostamos de ver e ouvir. 

E assim fomos construindo o nosso "portfólio" de aves, assim fomos aprendendo, assim vamos prosseguindo a análise comparativa, ano após ano, da presença de determinadas aves, em determinados locais.

Este casalinho, que agora vos apresento, cantarolava, talvez a chamar um pelo outro, não sei. Mas que ali estiveram o tempo suficiente para os fotografar várias vezes, não duvidem. Trata-se do Verdilhão (Chloris chloris).

O macho é o da foto de cima e a fêmea, com menos tom esverdeado, é a que se apresenta na foto seguinte. Tirei mais algumas fotos a outras aves que irei colocando aqui, ainda durante esta semana.

Experimentem. Pode ser um Pardal, um Pombo, um Pato. O que importa é aquele momento de comunhão com a Natureza.

*

Pinhal do Camarção - Nazaré

28/04/2024

Fotos: @CaF Photos

Aquela pedra que parece divorciada do promontório é a "Pedra do Guilhim".

A mesma que tanto sustenta a calmia do mar, como acolhe as enormes ondas que por ali quebram em dias de temporal.

A Pedra do Guilhim é um marco. Um marco de uma paisagem tantas e tantas vezes fotografada.

Dizem que é oca por dentro. Que o seu nome está relacionado com um tal de Guilhim, ou Guilham (visivelmente Guillaume), doou el-Rei D. Afonso I, como recompensa, o senhorio da Atouguia. *

Mas a Pedra do Guilhim é um enigma. Um segredo bem guardado, um exemplo da força da natureza perante os devaneios marítimos.

Acima está o Forte de São Miguel Arcanjo, construído em finais da centúria de Quinhentos por indicação de D. Sebastião.

Mas essa é uma outra história.

Sobre a Pedra do Guilhim, consulte o nosso blog:

*https://pedradoporto.blogs.sapo.pt/sobre-a-pedra-do-guilhim-31531

Viajar faz bem. 

Conhecer novos locais, novas pessoas, novas culturas tem sido um dos meus objetivos ao longo dos anos.

Portugal, mas não só, faz parte desse périplo que iniciei há muitos anos e ainda mantenho.

Agarramos no carro e vamos por essas estradas secundárias, as melhores, que nos vão revelando o Portugal que existe fora dos grandes aglomerados urbanos. 

As surpresas aparecem e delas guardamos gratas recordações, tomamos conhecimento da existência desta igreja, daquela praça, dos centros históricos, das pequenas e antigas aldeias, da gastronomia, das ruas empedradas, de um património que existe. Testemunhos do passado, marcas que os nossos antepassados deixaram.

Tomamos contacto com essa realidade e quando voltamos trazemos sempre um pouco mais de conhecimento, um pouco mais que podemos contar à família e a amigos.

Aqui ficam umas fotos de 2010, de um cruzeiro belíssimo existente na  Freguesia de Santa Maria (da Silva),  concelho de Valença.

Mais ou menos 9 centímetros de ave!

Tão pequena que só conseguimos ouvir o sem "sumido" canto.

Vê-la é outra história e captá-la, uma verdadeira aventura.

A foto não tem a qualidade que desejava, mas fica o há que a mais não se é obrigado.

Monte de São Bartolomeu - Nazaré 

22/04/2024

Não mede mais do que 16/17 centímetros e a cauda é maior que o corpo.

Nesta foto não dá para perceber tamanha diferença entre o corpo e a cauda, mas foi a foto possível.

Monte de São Bartolomeu - Nazaré

21/04/2024

Parque da Pedralva, Nazaré.

Registo: 19 de fevereiro de 2022

Este é o Chapim-real (Parus major).

Encontrei-o, mais uma vez, no passeio de final de tarde no Pinhal do Camarção, localizado na Nazaré.

É uma ave que não é fácil de ver, mas que se consegue identificar pelo seu canto.

É, para mim, uma das aves mais bonitas que já vi e fotografei.