Bom Ano Novo
Pessoal, está na hora de ir "voando" para a Festa.
Um Excelente Ano de 2024 para toda a comunidade desta vida dos blogs.
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Pessoal, está na hora de ir "voando" para a Festa.
Um Excelente Ano de 2024 para toda a comunidade desta vida dos blogs.
Tenho um conjunto de moedas nacionais e estrangeiras que o meu pai trazia após as suas viagens na Marinha Mercante.
Uma a uma, fui guardando religiosamente e hoje quando olho para elas rememoro esses tempos em que o meu pai estava entre nós.
Não sou numismático, nem coisa que se pareça. Não tenho qualquer noção se estas e outras moedas que por aqui tenho têm algum valor de colecção. No entanto, também não são para vender, posto que são memórias, como já referi, do meu pai.
Se tiverem moedas dos tempos antes do Euro e quiserem partilhar nos vossos blogs, façam o favor.
Aqui fica o Escudo de 1979, mas tenho mais antigos.
Espólio: CaF Photos
Foto: CaF Photos
A "rabiosa" é um termo utilizado pelas comunidades marítimas quando o mar passa de calmo a "mar ruim".
"Rabiosa" ou "Rabujo", significa, para essas comunidades, um aviso de que o mar não está "certo". Tanto pode melhorar, como piorar.
Para quem vai à praia e não conhece as manias do mar, tenham em atenção quando à borda d'água" o mar se apresenta como está na foto, sinal que está a "puxar".
O assunto dá pano para mangas, não cabendo neste espaço. Talvez um dia aborde aqui alguns termos utilizados pelas comunidades marítimas sobre mar.
Para já fica este momento captado na praia de sul da Nazaré.
A secar as suas enormes asas.
Este patinho um dia será adulto, um verdadeiro e orgulhoso Pato-real que andará pelos pequenos lagos artificiais ou em ribeiros, num mundo que partilham muitas vezes com os humanos.
Este, pelos vistos, é natural de Tomar, posto que foi lá que o fotografei.
Pato-real (Anas platyrhynchos)
Foto: CaF Photos (2022)
Este é o Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo).
Este tem o peito branco mas também existem com o peito todo preto.
O Corvo-marinho é uma ave graciosa quando anda na água e um pouco desageitada quando está em terra.
Costumam andar em bando, aguardando que os barcos de pesca cheguem a "porto seguro". Depois, lá vão eles em busca do peixe e por ali andam num frenesim enorme.
Gosto, particularmente, de os observar nessa labuta, mas aprecio mais o momento em que abrem as enormes asas e as expõem ao sol.
https://cafphotos.blogs.sapo.pt/corvo-marinho-de-faces-brancas-51802
Foto: CaF Photos
Nas comunidades marítimas a Festa do Homem do Mar representa uma Manifestação ancestral, fruto das tragédias marítimas que, ao longo dos séculos, aconteceram.
Trata-se de uma Manifestação popular de cariz devocional que se obriga a um conjunto de acções, "representadas no mar", com as embarcações de pesca transportando os Santos e o Padre. No final, e após as três voltas à enseada, as figuras "encalham" na praia e a missa é celebrada no mesmo espaço.
Até aqui nada a dizer, porque as premissas dessa devoção secular cumpre com o desígnio de todos quantos têm no mar o seu sustento.
O que não me parece razoável, mesmo nada, sendo descendente desses Homens do Mar, é de uma embarcação cujo proprietário, que se saiba nada percebe de mar, faz rodopiar a sua embarcação de turismo no meio de uma procissão, porque disso se trata.
O respeito pela cultura local, independentemente da origem geográfica que a justifica, deve ser respeitada com e não como uma oportunidade para alterar, porque disso se tratou, uma procissão que pescadores e os seus familiares presenciam com veneração, respeito e devoção há muitas décadas.
Custou-me e custou a muitos nazarenos que estavam ao meu lado.
Fotos: CaF Photos (2022)